Resenha | Um Tom Mais Escuro de Magia (Livro 1)




Título: Um Tom Mais Escuro de Magia
Título Original:  A Darker Shade of Magic
Autor(a): V. E. Schwab
Editora:  Record
Ano: 2016
Páginas: 420
Sinopse: Kell é um dos últimos Viajantes — magos com uma habilidade rara e cobiçada de viajar entre universos paralelos conectados por uma cidade mágica. Existe a Londres Cinza, suja e enfadonha, sem magia alguma e com um rei louco — George III. A Londres Vermelha, onde vida e magia são reverenciadas, e onde Kell foi criado ao lado de Rhy Maresh, o boêmio herdeiro de um império próspero. A Londres Branca: um lugar onde se luta para controlar a magia, e onde a magia reage, drenando a cidade até os ossos. E era uma vez... a Londres Negra. Mas ninguém mais fala sobre ela. Oficialmente, Kell é o Viajante Vermelho, embaixador do império Maresh, encarregado das correspondências mensais entre a realeza de cada Londres. Extra-oficialmente, Kell é um contrabandista, atendendo pessoas dispostas a pagar por mínimos vislumbres de um mundo que nunca verão. É um hobby desafiador com consequências perigosas que Kell agora conhecerá de perto. Fugindo para a Londres Cinza, Kell esbarra com Delilah Bard, uma ladra com grandes aspirações. Primeiro ela o assalta, depois o salva de um inimigo mortal e finalmente obriga Kell a levá-la para outro mundo a fim de experimentar uma aventura de verdade. Magia perigosa está à solta e a traição espreita em cada esquina. Para salvar todos os mundos, Kell e Lila primeiro precisam permanecer vivos.


Eu já havia lido este livro em 2014, mas por algum motivo eu não lembrava de absolutamente nada da história. Só recordava de ter gostado muito. Então decidi pegá-lo para ler novamente com o lançamento em português. Mesmo sendo uma releitura, é incrível como a trama criada pela autora me pegou de jeito e me fez viciar na obra.

Em Um tom mais escuro de magia somos apresentados a quatro Londres, que são o único ponto comum entre quatro diferentes dimensões. Temos a Londres Branca, a Londres Vermelha, a Londres Cinza e a Londres Preta, que foi devastada pelo poder da magia. O protagonista Kell é uma das únicas pessoas que consegue viajar entre estas quatro dimensões e ganha a vida contrabandeando artefatos destes lugares.

A trama começa a acontecer, de fato, quando Kell começa a ser perseguido por causa de um artefato originado da Londres Preta  que carrega consigo um grande poder.

A cada livro da Victoria Schwab que eu leio eu fico me perguntando: porque ela não é mais conhecida e não possui mais títulos publicados no Brasil? Ela cria histórias incríveis e consegue conta-las de forma mais incrível ainda. (Deixo aqui a dica de Vicious, livro incrível dela que, infelizmente, não possui versão em português, mas que é demais).

São muitos elementos que tornam este livro muito bom. Primeiro temos o mundo criado pela autora, que te instiga a querer saber como cada Londres é e como é o sistema de magia. A escrita é maravilhosa e te leva, sem que você perceba, por entre as páginas, fazendo a leitura voar. A construção do livro em si também foi bem realizada, com os elementos bem dosados e com uma narrativa que não deixa o ritmo se perder.

O livro é o primeiro de uma trilogia, e, claro, deixa pontos em aberto, mas não possui nenhum cliffhanger enorme que vai te deixar louco pela continuação.


Fica aqui a dica não só do livro, mas também da autora, que merece ser mais reconhecida por sua obra incrível. 

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